segunda-feira, 26 de março de 2012

Dia da Ciência

No dia 23 de Março festejou-se o Dia da Ciência.
A Ludoteca desta Escola foi colaborar com o Colégio Teresiano no âmbito da atividade "Cientistas de Palmo e Meio", na qual os alunos daquele colégio sempre participaram.
Sob o tema "A Química, a Física e a Páscoa" foi um regalo ver como os nossos pequenos cientistas "deram cartas" a fazer experiências, explicando ao pormenor e cheios de entusiasmo fenómenos relacionados com as várias demonstrações que fizeram.
Vejam só a alegria estampada nas faces destes meninos :)
Fogo de artifício num copo!
Como resolver a calvície com o magnetismo!
Como fazer pega monstros!
Mensagens secretas!
Coelhinhos fumegantes...
A ação dos indicadores...
Como fazer um mini candeeiro
Tubos e bolas de sabão...
Leite psicadélico...
Como fazer desaparecer ovos de esferovite
Um ovo que sobe e desce!
o poder dos ímanes
o eletromagnetismos em ação!

Enfim, foi mesmo uma tarde fantástica que acabou com um belo lanche convívio entre pequenos cientistas e a restante pequenada.
O meu agradecimento à professora Ana Paula Rodrigues, também colaboradora desta Ludoteca e  às professoras Mercedes Beça de Almeida e Fátima Sá Machado do Colégio Teresiano, cuja preciosa ajuda foi fundamental para que tudo corresse desta forma. É sempre bom trabalhar com gente tão dedicada!

Maria S. Machado

Dia Internacional dos Contadores de Histórias


Desde miúda que sempre fui apaixonada por uma bela história e nada melhor que o dia 20 de Março, Dia Internacional dos Contadores de Histórias, para fazer uma sessão de contos na nossa Ludoteca.
Os contadores de histórias são pessoas fantásticas que levam encantamento e fantasia a todas as pessoas, usando os contos para passar belas mensagens e ensinar lições de vida a quem os ouve!
Neste dia trouxemos à Ludoteca da Escola Dr. Francisco Sanches os meninos da pré-escola da Quinta das Fontes, para ouvir as histórias contadas pelo nosso colega António Castanheira, membro da Associação Nacional dos Contadores de Histórias.
Apesar de aposentado, este excelente profissional continua a colaborar com a escola, vindo encantar (e como encantou!!!) os mais pequeninos com contos e cantigas tradicionais, cheios de beleza e fantasia. Quem não se lembra da história do "macaco do rabo cortado"??!! Foi mesmo fantástico ouvi-lo!
Bem haja Castanheira, quer pela sua arte de contar histórias, quer pela simpatia e disponibilidade para voltar!
Cá ficamos à sua espera, com outro grupo de meninos, para mais uma tarde bem passada ao sabor de belas histórias e cantigas.
Deixo-vos com o registo em vídeo...

Maria S. Machado

segunda-feira, 5 de março de 2012

A viagem da gotinha

A seca já vai longa e a falta de água começa a preocupar a população portuguesa. Em certas regiões do globo a falta de água está na origem da morte de milhares e milhares de pessoas, sendo que muitas são crianças.
O homem tem vindo a desrespeitar a Natureza, poluindo constantemente os recursos hídricos de uma forma constante e absurda. O resultado está à vista...climas alterados, a desertificação de regiões outrora férteis...a seca!


Os versos que se seguem fiz para a Margarida, a minha querida filha, que me perguntou se a água do mar era salgada por lá ter o bacalhau de molho!
Espero que ela e todos voçês que aqui andam na escola, em tempo de desenvolver competências e valores, cresçam descobrindo que na Natureza tudo tem uma razão de ser e se esforçe por defender o seu equlíbrio e harmonia.

A viagem da gotinha


Eu era uma gotinha
Presa a uma nuvem de algodão.
Quando a nuvem se furou
Deixou-me cair no chão.

Fiquei muito aflita,
Sem saber o que fazer.
Encontrei outras gotinhas
Que ali passavam a correr.

Perguntei-lhes onde iam,
Começaram a sorrir!
"Vamos para a nascente!
Tu também queres vir?"

E assim todas juntinhas,
Por entre cascalhos e mata,
Surgimos fonte de vida,
Água pura na cascata.

De poça em poça caí,
Lavando os seixos de cor.
Vou arrantando os sais,
Que me oferecem o sabor.

Olho em volta de mansinho
Começo-me a animar...
Já somos um ribeirinho
Que corre para o mar.

Como gotinha de água
Tranquila e transparente
Lá fui descendo a encosta,
Matando a sede à gente.

Até que cheguei à foz,
Onde o rio se junta ao mar.
Mergulhei nas suas ondas
Para os peixinhos saudar.

A gotinha, tão doce e tão terna,
A todos os peixinhos beijava..
Qando sentiu o calor do sol
Que para cima a chamava.

Pela água acima subiu
Como se barbatanas e asas ganhasse
A caminho de uma nuvem branquinha
Que nos seus braços a guardasse.

Assim respondeu ao sol
Cheia de graciosidade.
É a história da gotinha
Que desafiou a gravidade!



Maria S. Machado